terça-feira, 29 de setembro de 2009

Soneto de Nunu

A foto em tom sépia me fita inocentemente
Com a leveza de alguém que joga elogios
Feito um pássaro ao longe que voa de repente...
Talvez traga um vento e me cause arrepios.


Chamá-la de flor, ser o louco desconhecido.
Tentar ser puro carinho
Ainda assim clamar por seu ninho.
Seja tempo ou seja vento, há de ter percebido.


A ausência de cores me tornava exótico
Sendo pra ela lindo...
Enquanto eu me via caótico.


Os olhares de seu leito venceram nossa prosa.
Vou entregá-la este soneto
Como entregaria um botão de rosa.

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