domingo, 13 de maio de 2012

Café com Anna



Liberto-me de onde estiver pra buscar um algo mais
desde quealquer coisa que mude minha vida até uma palavra perdida que faça alguém sorrir
Existe uma linha tênue entre alguns sentimentos
Essas linhas deveriam possuir nome ficaria mais fácil dizer algumas coisas

Agora me faço transparente proseando a minha essência
sou ingênuo, entendo que quando me machuco a culpa é minha
Aprendi a acreditar e gostar muito de gente
Cada gesto, atitude, olhar, frase me dá vontade de mais.

Algumas pessoas simplesmente tem o dom de me desfazer
não me faço refém, mas tudo nelas é perfeito
mesmo que o tudo do momento seja uma voz, um nome,
um oi diferente, o modo como amarra os cabelos, o olhar por detrás do óculos.
Então eu penso: leve-me sou seu até segunda ordem.

Vida louca vida, apesar de meu ceticismo acho que não me fizeste assim por acaso
não querendo soar pretensioso, sou alguém que se acha diferente mesmo tendo um monte de defeitos e vícios igual à todos, por vezes penso fazer parte da lista preenchida pela mística dos 27 anos, tenho mais 4 anos de vida, seria uma honra mesmo sem saber o que vem depois, momentos mórbidos também fazem parte de minha'lma.

Enfim, sente-se ao meu lado, vamos cantar, chorar e dar risadas, as vezes a liberdade significa estar junto no lugar certo e na hora certa e isso é muito bom!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Samba do puxadinho

Quero aprontar a alegria do meu rosto
 Inflamar a casa com álcool de posto 

Ver o fogo subir a parede do barraco 
limpar as cinzas que carregaram meus sentimentos 

Olha a casa nova subindo hora em hora 
Chama a dona Maria pra temperar o boi 
Nunca mais vou chorar por goteira ou enchente que se foi 

 A laje nova cabe todo o meu coração 
toda favela descente que enfrenta esse mundão 

Se quem devia olhar deixa a gente na mão 
eu levanto a poeira e dou o braço a um irmão 

Sei que a ganância do homem nunca me fará feliz 
mas vou morrer plantando sementes de boa gente 
ponho fé na chuva que já carregou o meu barraco 
 pra regar o coração de quem derruba o que eu faço.