R E P L I C Á R I A: Cacos

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cacos

Coitado de mim que não sei amar

assim fui

sutíl com os gestos

doce de atitudes

sem surtos racionais

pensamentos intermináveis

sonhar com a realidade perfeita

tentar medir o imensurável com palavras

Coitado de mim que não sei amar

Um comentário:

Nadine Granad23 de julho de 2009 às 15:28
Obrigada pela visita!!!
Pois... adorei seu espaço!!!
Espero em breve ter mais tempo para deleitar com calma... Esse espaço repleto de ideias merece!!!
Cacos... fragmentos que certamente um dia, ainda que sejam cacos, há de se sentir pleno!
Abraços!
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Por mais que as cruentas inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na sua vida.
Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade e por aí despertá-lo, tira-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquieta-lo e comove-lo para as lutas comuns da libertação.